(Página da Roda de Conversa da Universidade Mútua sobre o poder do Legislativo e as eleições de 2024)
Vamos começar a pensar nas eleições de 2024?
Não podemos bobear!
Esta página do ocandeeiro.org tem por objetivo oferecer material de apoio aos interessados em realizar a proposta de articulação, no Brasil, das campanhas eleitorais dos chefes do Poder Executivo (federal, estaduais e municipais) e as campanhas dos candidatos ao Poder Legislativo (Senado, Câmaras de Deputados federais e estaduais e Câmaras de Vereadores), com vistas à formação, no Legislativo, de maiorias favoráveis às propostas do Executivo.
Essa proposta nasceu dos trabalhos da Roda de Conversa da Universidade Mútua sobre a questão do Poder do Legislativo em sua relação com o Poder Executivo, a partir da constatação das dificuldades do atual governo federal em suas relações com a Câmara dos Deputados e com o Senado.
O material de apoio oferecido aos interessados nesta página consiste de vídeos, textos e cards. O que se espera dos que quiserem se unir a nós, neste esforço pelo aprofundamento de nossa democracia, é que difundam quando e como quiserem, por todos os meios ao seu alcance, no ritmo que lhes for possível, os vídeos, textos e cards que considerarem mais convincentes.
Todos sabemos que o poder do Legislativo é decisivo para a ação do Executivo, em todos os níveis: este só pode fazer o que está autorizado pela Lei. E o Legislativo é quem a elabora e a aprova, pela maioria de seus membros. É assegurado ao Executivo o direito de veto, antes de promulga-la. Mas seu veto também depende de aprovação pelo Legislativo.
O problema é que se tornou banal, nos noticiários de imprensa, referir-se á prática do toma-lá-dá-cá que o Executivo é obrigado a usar para construir uma maioria de membros do Legislativo que o apoie. Uma maioria no Legislativo contrária ao programa de governo do Executivo eleito pode bloquear sua realização, e até votar o impeachment de seu chefe.
Partidos, candidatos e eleitores, por sua vez, tendem a aceitar a prática do toma-lá-dá-cá como uma regra natural da atividade política. Até convencionaram chama-la de construção de “condições de governabilidade”. Mas ela tem consequências eticamente inaceitáveis – levando inclusive à corrupção – em detrimento dos interesses sociais a cujo serviço essa atividade deve estar. Por outro lado, atrai para a Legislativo grande número de oportunistas, movidos pela possibilidade de usar o poder do Legislativo em proveito próprio ou dos interesses de quem financie suas campanhas.
A proposta nascida na UniMútua tem o objetivo de contribuir para a elevação do nível de consciência política geral sobre essa insuficiência de nossa democracia. Mas a articulação entre as duas campanhas exigirá muita criatividade, tão antiga é a dicotomia entre elas, assim como os hábitos que criou.
Participe da campanha da UniMútua pela tomada de consciência disso tudo pelos candidatos e candidatas, pelos dirigentes partidários e pelos eleitores (ocandeeiro.org/unimutua).
A Roda de Conversa para Trocas de Saberes sobre o poder do Legislativo, na UNIVERSIDADE MUTUA, enviou uma Carta aos Dirigentes dos Partidos Progressistas em que pergunta, em síntese:
Vamos continuar, em 2024, a procurar eleger bons Prefeitos e Prefeitas com planos de governo a favor do povo, sem maiorias nas Câmaras Municipais que sustentem esses planos?
Muitos juristas já apoiaram essa Carta (veja seu teor no link abaixo)
Pedro Serrano, Professor de Direito Constitucional da PUC-SP; Marco Aurélio de Carvalho, em nome do Grupo Prerrogativas; Desembargador Alfredo Attié, Presidente da Academia Paulista de Direito; Luciano Santos, Presidente do Centro Santo Dias de Direitos Humanos e Marlon Reis, ex-Juiz, co-fundadores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE); Marilu Bierrenbach e Antonio Funari Filho, membro e Presidente da Comissão Justiça e Paz de São Paulo.
Preparamos várias peças pra subsidiar sua participação. Contamos com sua criatividade para divulgar essa campanha em todo o Brasil!
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Vídeos
Gilberto Carvalho nos fala do poder do Legislativo
Chico Whitaker, ex-vereador em São Paulo, nos fala da necessidade de contar com maioria no Legislativo para se poder governar
Guilherme Boulos, pré candidato a Prefeito de São Paulo, foi o primeiro candidato a se preocupar em articular sua campanha com as campanhas dos candidatos a vereadores e vereadoras. Que outros façam o mesmo.
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Exemplo de construção do Programa de Governo Participativo.